15º postal – Alfabetos


Armênia 2014

Não há acordo sobre a quantidade de línguas que se fala no mundo. Uns dizem que existem 6 mil delas, outros – que 7 mil. Esta diferença aparece porque não existem nenhumas regras rigorosas e universais que deixassem distinguir precisamente uma língua própria de um dialecto. Aliás, elas não podem existir – a linguística não é uma ciência assim como por exemplo a matemática. Trata-se de um “organismo vivo” que se desenvolve constantemente e muda-se muitas vezes de uma maneira difícil de prever.

A coisa mais fácil é contar alfabetos. No entanto, deve-se lembrar que a palavra “alfabeto” significa menos do que nós normalmente expectamos. O alfabeto é um sistema de escrita, que usa letras para marcar – mais ou menos – os mínimos segmentos de uma palavra. Neste sentido escrita ideográfica ou escrita silábica não são alfabetos. Mas, mesmo que queiramos contar todas das maneiras de apresentar um discurso num papel, também isso seria mais fácil do que fazer o mesmo com línguas.

O alfabeto arménio foi idealizado no século V e parece como padrões de roupas ou vermes pequeninos, que estão a ir a direções diferentes. Para alguém que o vê pela primeira vez ele é difícil para memorizar. Felizmente ás vezes alguns textos arménios são traduzidos por outro alfabeto.

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